sexta-feira, 7 de agosto de 2009

AMOR DE PAI...QUE LINDA HISTORIA...FELIZ DIA DOS PAIS..

PAPAI... QUANTO ME AMAS?


No dia que nasceu nossa filha, meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia parecia, ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha. Ah! Eu queria um filho homem! Lamentava meu marido. Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência de seu olhar fixo e penetrante, foi então que ele começou a ama-la com loucura.
Sua carinha, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa Carmenzita. Numa tarde estávamos reunidos em família, quando Carmenzita perguntou a seu papai: Papi,... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente? Ele lhe respondeu: Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data? Respondeu Carmenzita: Bem papi,... tu sempre diz que o tempo passa voando, ainda que eu nunca haja visto por aqui.
Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração de seu papi. Num Domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu papi de imediato agarrou-a para que não caísse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência. Seu papi agarrou-a e levou imediatamente para o hospital.
Ali permaneceu por dez dias e foi então quando lhe informaram que Carmenzita padecia uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração. Os dias foram passando, seu papi renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto. Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu papi: Papi? Os médicos te disseram que eu vou morrer?Respondeu seu papi: Não meu amor... não vais morrer, Deus que é tão grande, não permitiria que eu perda o que mais tenho amado neste mundo.
Perguntou Carmenzita:- Quando agente morre vai para algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia podem voltar?- Bem filha,... na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porém se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em última instância utilizaria o vento para te ver.- O vento? E como você faria?- Não tenho a menor idéia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentirás que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia à tarde, fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração, pois do contrário ela só teria mais vinte dias de vida. UM CORAÇÃO! DONDE CONSEGUIR UM CORAÇÃO? UM CORAÇÃO! ONDE, DEUS MEU? Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta-feira a tarde quando conseguiram um doador. Foi operada e tudo saiu bem. Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e em nenhuma só vez seu papi foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa. Ao chegar em casa Carmenzita com ansiedade gritou:- Papi! Papi!... Onde tu estás? Eu sai do quarto com os olhos molhados de lágrimas e disse-lhe:- Aqui está uma carta que seu papi deixou para você.
"Carmenzita, filinha do meu coração: No momento em que ler minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram. Não pode imaginar nem remotamente quanto lamento não estar a teu lado neste instante. Quando soube que morrerias, decidi dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinhas sete aninhos e a qual não respondi. Decidi dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha... Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição, para que faças com ela o que queiras. Vive filha! Te amo com todo meu coração!"
Carmenzita chorou por todo o dia e toda a noite; No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba de seu papi; chorou tanto como ninguém poderia chorar e sussurrou: "Papi,... agora posso compreender quanto me amavas eu também te amava e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te "Te Amo" e te pediria perdão por haver guardado silêncio tantas vezes ".
Nesse instante as copas das árvores balançavam suavemente, caíram algumas folhas e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita, olhou para o céu, tentou enxugar as lágrimas de seu rosto, se levantou e voltou para casa.


Nunca deixes de dizer: "

TE AMO"Não sabes quando será a última vez...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

SANTIDADE AO SENHOR

Comunidade Batista Shalom
São Mateus – MA
Esboço de Mensagem do dia 16 de Julho de 2009, Quinta-Feira.
Levítico 20:23; 20:26 e I Pedro 1:15

Sabemos que santidade quer dizer ‘separação’ – ‘consagração’. Aqui no texto também encontramos um termo interessante: “Costumes das nações”. Esse termo nos remete a tudo aquilo que é adotado, praticado, tido como o próprio texto diz, como costume (o que se faz costumeiramente, normalmente, em seu convívio diário). Assim como tomar banho ou escovar os dentes. Quando o texto fala ‘nações’, está se referindo ao mundo fora do povo de Deus, aos povos que andam conforme a Palavra do Senhor. Logo, seus costumes são os que não encontram amparo, respaldo, autorização dentro da Bíblia, como por exemplo, idolatria, homossexualismo, feitiçaria, etc.

Então, as nações aqui representadas pelo mundo, que não reconhece a Deus como soberano, consideram todas essas coisas como normais, as praticam e as defendem. Por isso a Bíblia usa o termo ‘costume’. Ou seja, já se acostumaram com essas práticas, a tal ponto de as considerarem as coisas mais normais do mundo.

O problema é quando o povo santo (separado, remido, lavado, justificado) se deixa aos poucos seduzir por essas práticas e costumes, e assim como mundo faz, também passa a defendê-las e praticá-las, como se fossem as coisas mais normais do mundo.

É o conceito errado do pecado PMG, ou seja ‘pequeno’, ‘médio’ e ‘grande’. É quando nós assumimos o lugar de Deus e passamos a definir segundo nossa visão, e não segundo a visão de Deus, ou seja, sua Palavra, o que é bom ou ruim para as nossas vidas. E é onde caímos no laço do inimigo.

O texto em I Pedro 1:15 trás outro termo revelador: “Em todo o vosso procedimento”. O que o Senhor quer nos dizer é que devemos ser santos de uma forma completa, em tudo o que fazemos. E, apesar de muitos acharem que isso não é possível, convém lembrar que Deus não nos daria uma ordem a qual não pudéssemos cumprir.

Isso porque, onde quer que andemos, teremos sempre três visões a nos observarem:

1. Deus (Salmos 139:7-8)
2. Satanás (I Pedro 5:8)
3. Mundo (os gentios) – Este jaz no maligno (I João 5:19) – não há nenhuma boa vontade para conosco.

Não dá para fingir santidade por muito tempo. Uma hora, a verdade sempre aparece. A máscara cai.

E isso acontece exatamente naquilo que costumamos conceituar como ‘coisas pequenas’ – ‘pecados menores’ – irracionalmente achamos que algum tipo de transgressão possa passar desapercebida aos olhos do Criador.
Dizemos em nosso íntimo: “Ele tem as guerras, a violência, as drogas, Israel para se preocupar. Por que irá se importar se me sentar diante de uma TV para assistir uma novela satânica? As nações estão se armando, o mundo sendo destruído, e Deus vai se tocar para uma música em meu celular que não exalte sua santidade?”

Sabe o que aconteceu? Os costumes do mundo entraram em sua vida. Entraram na igreja, através de seus ‘arraiais do povo de deus’, suas ‘baladas gospel’.

Essa tem sido uma armadilha, um laço sutil e violento do inimigo de nossas almas, que tem levado toda a humanidade ao precipício.

Quando os Hebreus estão para tomar Jericó, e Deus já havia se manifestado de uma forma poderosa e tremenda, segurando o avanço do sol e da lua, ele dá uma ordem a seu exército (Josué 6:18). Um homem do meio deles, chamado Acã, desobedece a orientação de Deus, o que causa uma inexplicável (aos olhos humanos) derrota ao exército, de tal forma que nem o general Josué entendeu o que tinha acontecido, a ponto de questionar o agir de Deus (Josué 7:6-13).
A causa da derrota:

 Uma capa babilônica – vaidade

 200 ciclos de prata (aprox. 2 kg) – ganância, cobiça, amor ao dinheiro.

 Uma cunha de ouro de 50 ciclos (aprox. meio quilo) – posição

Sabe o que isso custou? (Josué 7:5).

Acã, como muitos de nós achou que aquelas ‘coisinhas’, ‘lembrancinhas’, ‘besteirinhas’, não fariam mal algum.

Um segundo erro que adoramos cometer, é nos santificarmos a prestação. Por partes. Em milhares de vezes, sem juros...
É como se achássemos certo limpar uma casa e não lavar os banheiros.
Lavar uma calça, e deixar uma das pernas suja.
Limpar o carro, menos os vidros, ou os pneus.

Infelizmente é o que temos visto em muitos santos. Na igreja, na hora do louvor, da adoração, da oração, da vigília, do clamor. Muita unção, lágrimas, joelhos dobrados e sabe como estão suas vidas?

Derrotas atrás de derrotas. As coisas não andam. Não saem do lugar. Não conseguem ter uma vida cristã completamente abençoada, mesmo com as dificuldades. São pessoas que tem dificuldades em obedecer, se submeter. Afirmam se humilhar diante de Deus, mas são completamente rebeldes em relação a seus líderes. Como falamos, são santos em parte, ou melhor, por partes...

A mesma boca que diz “Ao único, que é digno de receber, a honra e a glória...”, dá honra e glória aos cânticos do mundo, entoados e compostos muitas vezes por adúlteros, fornicadores, homossexuais, homens e mulheres que não dão nenhum valor à família, aos filhos, aos pais...

Os mesmos olhos que correm a Bíblia em busca de respostas, se voltam para a sensualidade, a concupiscência maligna que o mundo oferece.

E aí, como Acã, a derrota vem, a frieza vem, a queda vem, e como ela, os que estão perto de você são atingidos também.

A mensagem final para a igreja está em I Coríntios 10:31-33


Pr Neto Curvina